Grupo de suspeitos de se passarem por policiais para sequestrar e agredir vítimas são alvos de operação policial no PR

 Grupo de suspeitos de se passarem por policiais para sequestrar e agredir vítimas são alvos de operação policial no PR

Foto: Polícia Civil

Um grupo de suspeitos de se passarem por policiais para atrair vítimas para um sequestro está sendo alvo de uma operação policial na manhã desta segunda-feira (21) no Paraná.

A ação ocorre, simultaneamente, em Curitiba e nos municípios de São José dos PinhaisPinhaisColombo e Piraquara, na Região Metropolitana.

De acordo com o delegado Thiago Teixeira, do grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especializada (Tigre) da Polícia Civil, a investigação apura o crime de extorsão mediante sequestro ocorrido no dia 13 de setembro, no qual as vítimas foram “violentamente agredidas pelos sequestradores”. Saiba mais abaixo.

A operação visa cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão.

Segundo o delegado, até a publicação desta reportagem três pessoas foram presas. Entre os itens apreendidos, estão valores em dinheiro, armas de fogo e coletes à prova de balas.

A ação está sendo deflagrada pelas Polícias Civil e Federal (PF) e conta com a participação de 65 agentes, além do apoio aéreo de helicópteros e o uso de cães policiais.

Os nomes dos suspeitos não foram revelados. O g1 tenta identificar as defesas deles.

Sequestro violento

Segundo o delegado do grupo Tigre, o grupo criminoso foi identificado após “minuciosa investigação”.

“No dia do crime, abordaram o carro da vítima simulando serem policiais, utilizando coletes e balaclavas, e estavam armados com fuzis e pistolas”, explica Teixeira.

Os suspeitos levaram o homem para a residência dele, onde ainda atraíram um funcionário da vítima, explica.

“Ambos foram mantidos reféns e agredidos enquanto os sequestradores buscavam dinheiro oculto na casa”, afirma a Polícia Civil.

Ainda de acordo com as investigações, os criminosos esquentaram pedaços de ferro e facas para queimar as vítimas e forçá-las a revelar onde havia dinheiro – porém, não havia valores na residência, e o grupo acabou saindo sem levar dinheiro, diz o delegado.

Fonte G1

DV Agora

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