Motorista que atropelou 30 pessoas em Los Angeles foi baleado e agredido por populares

 Motorista que atropelou 30 pessoas em Los Angeles foi baleado e agredido por populares

Foto: REUTERS/Jorge Garcia

O homem que atropelou cerca de 30 pessoas em frente a uma boate na Santa Monica Boulevard, em Los Angeles, na madrugada de sábado (19), foi baleado e agredido por populares após ter atingido as pessoas com o veículo, segundo a polícia local.

De acordo com o Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD), ainda não está claro se o motorista foi atingido por um disparo antes ou depois de avançar com o carro sobre a multidão.

O homem foi socorrido por paramédicos com um ferimento à bala e levado a um hospital. Sua identidade e estado de saúde não foram divulgados até a última atualização desta reportagem.

A polícia informou que busca um suspeito descrito como um homem com camisa azul e armado com um revólver prateado, que teria fugido logo após os tiros.

De acordo com o chefe dos bombeiros, Adam VanGerpen, a polícia de Los Angeles já iniciou uma investigação sobre o caso.

Atropelamento na madrugada

O caso ocorreu durante a madrugada deste sábado, quando um Nissan Versa subiu na calçada e atingiu pessoas que aguardavam na fila para entrar na casa noturna Vermont Hollywood, que sediava um evento de reggae e hip hop.

Segundo os bombeiros de Los Angeles, 30 pessoas ficaram feridas. Dessas, 23 levadas foram a hospitais. Três seguem em estado crítico. Segundo o capitão do corpo de bombeiros Adam vanGerpen, a maioria eram mulheres.

O carro ainda atingiu um caminhão que vendia tacos na frente da boate antes de parar.

“Eles estavam todos em fila para entrar na boate. Havia uma food truck de tacos ali, então estavam pegando comida, esperando para entrar. E também havia uma fila de valet ali”, disse VanGerpen.

A vendedora Maria Medrano, que trabalhava com o marido vendendo cachorros-quentes em uma barraca que também foi atingida pelo carro, disse que escapou por pouco.

“O carro parou uma vez que bateu na barraca de cachorro-quente, ele ficou preso ali. Se não fosse isso, eu não estaria aqui para contar [a história].”

Ela também relatou ter ouvido disparos depois da colisão: “Todo mundo começou a correr.”

Fonte  G1

Redação DV Agora

Notícia relacionada