Criminoso é executado com 12 tiros na cabeça em Itajaí
Foto: Jornal Razão
O nome de Eduardo José Schotka de Andrade, conhecido como “Mancola”, volta às páginas policiais quase duas décadas depois de um dos crimes mais brutais registrados em Itajaí. Em 2007, ele confessou à polícia que pretendia sequestrar uma vítima, levá-la para um local ermo e arrancar sua cabeça, mas acabou cometendo o homicídio ainda dentro do clube Kubanacan, após a vítima resistir.
Na noite deste sábado (13), o ex-presidiário, egresso do sistema há cerca de oito meses, foi morto com pelo menos 12 disparos de arma de fogo dentro da própria casa, no bairro Cidade Nova, em Itajaí.
Execução em casa
Segundo relato da esposa, ela ouviu uma discussão seguida de súplicas do marido pedindo para não ser alvejado. Logo depois, uma série de disparos ecoou pela residência. Ao sair do banheiro, encontrou Eduardo caído no chão da sala, já sem vida.
Um homem encapuzado foi visto fugindo em um veículo preto. A Polícia Militar isolou o local e encontrou diversas cápsulas de calibre 9mm espalhadas pelo ambiente. O SAMU confirmou o óbito.
Veículo abandonado
Momentos após o crime, a Rocam localizou um Hyundai HB20 abandonado em um terreno baldio, com placa adulterada e cápsula deflagrada no interior. A Polícia Científica realizou perícia no automóvel e recolheu acessórios e peças que podem auxiliar na investigação.
Investigação em andamento
A Polícia Civil apreendeu o celular da vítima e busca imagens de câmeras de segurança vizinhas, já que o sistema da casa estava sem cartão de memória. A perícia contabilizou 12 cápsulas deflagradas no local do homicídio.
Fonte: Jornal Razão