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Adolescente confessa local onde ocultou corpos dos pais e do irmão após o crime

O adolescente de 14 anos que matou a família escondeu os corpos dos pais, Inaila Teixeira, 37 anos, e Antônio Carlos Teixeira, 45, e do irmão, de 3 anos, dentro de uma cisterna (foto em destaque) do lado de fora de casa. Eles moravam em Itaperuna, no Rio de Janeiro e foram encontrados mortos nessa quarta-feira (25/6).

Mais detalhes do caso

O caso é investigado pela 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna), no Rio de Janeiro. Na unidade policial, o adolescente contou que atirou na cabeça do pai e da mãe e no pescoço do irmão. Ele revelou que matou o caçula para “poupar o menino da dor de perder os pais”.

Uma das linhas de investigação da polícia envolve um namoro virtual com uma garota de 15 anos de Mato Grosso, que o adolescente conheceu em jogos on-line. Segundo ele, os pais não aprovavam o relacionamento, e a garota teria dado um ultimato: ele precisava ir até lá vê-la. Como a família impediu a viagem, o adolescente teria tomado a decisão extrema. Durante a perícia na casa, os investigadores encontraram uma mochila pronta para viagem, com os celulares das vítimas guardados dentro. O adolescente, porém, não deu muitos detalhes sobre a namorada. A polícia já entrou em contato com as autoridades de Mato Grosso para tentar localizá-la Segundo a PCERJ, a outra linha de investigação envolve dinheiro.  Após os assassinatos, o jovem pesquisou como receber o FGTS de uma pessoa falecida.

Antes de confessar o crime, o jovem procurou a delegacia junto da avó paterna para relatar o desaparecimento dos pais e do irmão. Ele contou à polícia que o irmãozinho teria se engasgado com um caco de vidro e que os pais sumiram após levá-lo para o hospital.

Ao investigar o suposto acidente, os policiais descobriram que nenhum hospital da cidade tinha registro da entrada da família. Diante da situação, os agentes foram até a casa da família. Eles sentiram um forte odor de putrefação e encontraram os corpos das vítimas dentro de uma cisterna. A quantidade de sangue espalhada pelo local era muito maior do que se esperaria em um simples acidente doméstico. Confrontado, o garoto confessou tudo.

A avó do menino disse durante uma entrevista para um jornal local que o neto revelou que a mãe dele ainda estava vida quando foi jogada na cisterna.

De acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, o garoto contou que dormia no quarto dos pais por causa do ar-condicionado. “Ele revelou que, na noite do crime, tomou um pré-treino para ficar acordado”.

“Depois que todos dormiram, pegou a arma escondida embaixo do colchão do casal – que pertencia ao pai – e cometeu os assassinatos”, reforçou o policial. Também foi apurado que, depois de matar a família, o adolescente usou produto de limpeza para espalhar pelo chão até a cisterna, facilitando o transporte dos corpos. A arma foi encontrada na casa da avó, que disse tê-la guardado com medo de o neto se machucar, sem saber do crime.

Segundo o delegado, o adolescente foi frio e detalhista ao descrever tudo o que fez. “Ele não demonstrou nenhum arrependimento. Pelo contrário, disse que faria tudo de novo. Foi muito direto, se mostrava seguro. Ou ele premeditou tudo ou é um garoto extremamente inteligente”, concluiu Guimarães. A polícia continua investigando o caso para entender todos os detalhes e a real motivação do crime.

Fonte: Metrópoles 

Redação DV Agora

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