O advogado Nilton Ribeiro, que representa a família que foi atacada no dia 6 de dezembro, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), afirmou que o suspeito de assassinar pai e filho teria retornado ao local do crime na manhã seguinte para matar o restante da família.
Segundo o advogado, imagens de câmeras de segurança mostram um homem, que supostamente seria o autor do crime, chegando à residência em um carro branco. No vídeo, o veículo estaciona próximo à casa, o motorista desce, caminha até o gramado e retorna ao automóvel. Após alguns minutos parado, ele sai novamente em outra direção, retornando cerca de 20 minutos depois, antes de deixar o local definitivamente.
Para Ribeiro, o comportamento registrado pelas imagens reforça a gravidade da situação e o risco enfrentado pela família.
“Ele só não matou as vítimas sobreviventes, porque elas fugiram. Poucos dias depois, ele está ‘campanando’ a casa, tentando encontrá-las. Dentre as vítimas, uma criança de quatro anos.”
A esposa e mãe das vítimas, Rosimari Costa Lima, também acredita que o suspeito retornou ao local com intenção de atacá-la.
“Não tem outro motivo para ele ter vindo até aqui. Porque, mesmo sem termos convivência com ele, ele matou o meu esposo, o que será que ele ia fazer comigo? Ia me matar também. A mulher dele me disse que ele queria matar toda a família”, afirmou.
Relembre o caso do homem que matou pai e filho em São José dos Pinhais
O crime ocorreu no dia 6 de dezembro, na zona rural de São José dos Pinhais. Imagens de segurança mostram o suspeito chegando ao local em um caminhão e chamando as vítimas para fora da residência.
Quando Claudecir Costa Lima se aproximou, o homem pegou uma espingarda no veículo, foi até a parte traseira do veículo e efetuou o disparo. Na sequência, Felipe Willyan Cardoso, de 17 anos, foi até a janela da casa, acabou atingido e caiu dentro da sala.
Imagens de câmera de segurança também mostram que o suspeito passou em frente à residência antes do ataque. Segundo o delegado Fábio Machado, isso reforça a tese de que o crime tenha sido premeditado.
Rosimari Costa Lima sustenta que o crime foi motivado por intolerância religiosa, afirmando que o vizinho não gostava da família porque eles eram “crentes”. O suspeito, em depoimento à Polícia Civil do Paraná (PCPR), negou a motivação religiosa, alegou conflitos antigos com a família e disse que sentia medo dos vizinhos.
Apesar de ter confessado o crime, como o suspeito não preso em flagrante, ele responde em liberdade. No entanto, segundo o advogado Nilton Ribeiro, novidades do caso podem surgir nos próximos dias.
“O caso está em sigilo, mas eu tenho certeza que a autoridade policial irá pedir a prisão preventiva. Nós também já estamos conversando com o Ministério Público. Nos próximos dias, pode ter certeza que terão novidades.”
Fonte: RICTV
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