Foto: CGN
A Polícia Militar foi acionada na madrugada de segunda-feira (10) para atender uma ocorrência de abandono de incapaz, após uma série de eventos envolvendo um casal e um morador do bairro Higienópolis.
A viatura foi mobilizada pela Central de Operações para deslocar-se até a Rua das Tulipas, onde, segundo relato do solicitante, ocorria uma invasão de residência. Ao chegar ao local, o morador informou que, por volta da meia-noite, ao retornar para casa, um homem e uma mulher, ambos em uma bicicleta, colidiram com seu veículo. O proprietário do automóvel ofereceu auxílio e se dispôs a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o casal recusou qualquer atendimento e deixou o local.
Pouco depois, já em sua residência, o solicitante ouviu barulhos do lado de fora e flagrou o homem atirando pedras em seu veículo, causando danos ao para-brisa. Ainda, o indivíduo arrancou a lixeira do passeio público e a arremessou contra a parede da casa. Durante o ato, o homem proferiu ofensas e ameaças de morte ao morador, afirmando: “vou pegar uma pistola e enfiar na sua cara”. Em seguida, o casal evadiu-se do local.
De posse das informações, a equipe policial iniciou buscas e localizou o casal na Rua Girassol, a poucas quadras do ocorrido. Durante a abordagem, o homem desobedeceu às ordens dos policiais, fugiu a pé, atravessou a rodovia e seguiu pela passarela. Após perseguição, foi alcançado na passarela, onde continuou resistindo à abordagem. A equipe utilizou força física para imobilizá-lo, já que o indivíduo resistia ao algemamento e chegou a tentar se jogar da passarela durante a fuga.
Enquanto os policiais realizavam o procedimento, a mulher aproximou-se em estado de grande agitação, alegando que ambos haviam sido atropelados e negando envolvimento nos fatos. Posteriormente, já na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, a mulher confessou que seu marido atirou as pedras e ameaçou o morador, dizendo que tentou impedir, mas o homem estava revoltado por não ter recebido atendimento do solicitante.
Durante o atendimento, a mulher revelou que havia deixado seu filho de 11 anos sozinho em casa desde as 22 horas, sem supervisão de um adulto responsável. A Polícia Militar acionou o Conselho Tutelar, que compareceu ao endereço fornecido para verificar as condições do menor. Inicialmente, a mulher forneceu um endereço falso, mas, após intervenção do marido, o local correto foi informado. Ao chegarem, encontraram a casa e o portão abertos, sendo que a chave estava com o homem detido. O Conselho Tutelar assumiu a responsabilidade pelo menor.
A vítima manifestou interesse em representar criminalmente contra o autor dos danos e ameaças. O casal foi encaminhado à 47ª Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis, incluindo o indiciamento da mãe por abandono de incapaz.
Durante o atendimento, os envolvidos tentaram constranger os policiais, alegando que processariam a equipe. O uso de algemas foi realizado conforme a súmula vinculante número 11, devido ao risco de fuga e à integridade física dos policiais. Na delegacia, foi constatada a existência de medida protetiva em favor do padrasto do menor, embora a ofendida não tenha sido identificada. A mulher relatou ter solicitado medida protetiva contra o marido, mas afirmou que ambos reataram o relacionamento e residem juntos.
Fonte: CGN
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