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Criança de município da região se rala após cair de skate, contrai infecção generalizada e precisa amputar as duas pernas

Um acidente de skate mudou para sempre a vida de Joseph Bressan, de 10 anos, morador de Pato Branco, no sudoeste do Paraná.

Após cair durante uma manobra de skate e ralar o joelho, ele contraiu uma infecção generalizada que levou à amputação das duas pernas. 

O acidente aconteceu em um dia comum de 2023. À época, ele tinha 8 anos. Hoje, Joseph compartilha nas redes sociais sua rotina com as próteses. O perfil dele é administrado pela mãe, Elisa Bressan, e soma mais de 35 mil seguidores.

“No começo foi um pouco difícil [usar as próteses] porque eu tinha perdido totalmente o equilíbro. Eu me adaptei depois de uns meses. Hoje em dia eu to andando bem.”

Segundo Elisa, quando o acidente aconteceu, a família havia acabado de se mudar para uma casa nova, e Joseph brincava na calçada com os vizinhos. A queda, segundo ela, não foi grave.

“Ele estava muito feliz. Tinha feito amizade com todas as crianças da rua […] Como sempre fazia depois de algum machucado, lavou bem, tomou banho e parecia tudo certo.”

A mãe conta que dois dias depois da queda, o filho teve febre, agitação e confusão mental. Joseph foi levado à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Policlínica, em Pato Branco, em estado grave, com 20% de chance de sobrevivência.

A criança foi diagnosticada com uma infecção provocada pela bactéria Streptococcus do grupo A, transmitida por contato próximo, gotículas respiratórias e feridas infectadas, segundo André Ampessan Melani, cirurgião vascular que operou Joseph.

O quadro se agravou porque Joseph tinha imunidade baixa. Seis anos antes, ele precisou retirar o baço, órgão essencial para o sistema imunológico e função sanguínea.

O cirurgião André explica que, durante o tratamento da infecção, foram receitados medicamentos que aumentam a pressão arterial e causam vasoconstrição, o que gerou um quadro de necrose que atingiu, além das pernas, os braços, nariz, orelhas e boca do menino.

“Foi a primeira e única amputação que realizei em uma criança, foi muito triste. Os pés dele chegaram em um estado de mumificação, não tinha mais retorno”, conta o cirurgião.

A reação de Joseph, segundo a mãe, foi uma das cenas mais tristes que ela já presenciou.

“Ele sofreu muito no começo. Chorava todos os dias. Aos poucos, porém, ele começou a entender o que estava acontecendo.”

Fonte: G1 

Redação DV Agora

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