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Crime brutal no Paraná: Homem mata fazendeiro e incinera corpo para ocultar roubo de trator

Um homem foi preso suspeito de matar e atear fogo no corpo do fazendeiro João Revienski Neto, de 52 anos, enquanto roubava um trator da vítima.

O crime aconteceu no sábado (31) em Rio Azul, na região central do Paraná, e o suspeito foi preso nesta terça-feira (3) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. As informações são do delegado Thiago França Nunes, responsável pelo caso.

Para o delegado, o crime foi premeditado e tinha como alvo o equipamento agrícola, que tem alto valor comercial.

O corpo de João foi encontrado carbonizado na caçamba de uma picape dele, em meio à mata, no Parque da Pedreira.

“Segundo as investigações, o crime foi praticado com extrema violência e crueldade. O autor do latrocínio não apenas matou a vítima durante o roubo, como posteriormente procedeu à carbonização tanto do corpo quanto do veículo, em uma clara tentativa de ocultar as evidências do delito e dificultar a identificação da vítima”, explica Nunes.

O delegado também afirma que, após ser preso, o suspeito confessou o crime, mas não quis dar detalhes sobre como o cometeu e/ou se ele contou com a ajuda de outros criminosos.

“Ele só confessou os fatos e disse que de fato tinha a intenção de roubar o trator, e acabou, pelo uso de drogas, exacerbando a sua ação – e após ter matado a vítima ‘teve’ que colocar fogo pra poder fugir da sua responsabilidade”, complementa Nunes.

O delegado Thiago França Nunes afirma que as investigações conseguiram identificar o suspeito de latrocínio (roubo seguido de morte) após a polícia receber denúncia anônima de onde estaria o trator roubado.

Ao encontrar o maquinário agrícola, os investigadores identificaram o responsável pela receptação – o que levou à descoberta da identidade do responsável pelo roubo e assassinato, explica.

“A partir dessa identificação de quem teria receptado e, consequentemente, quem teria vendido esse trator, a Polícia Civil conseguiu localizá-lo. Ele saiu da sua casa, que na verdade é uma quitinete localizada no município de Rio Azul, e foi às pressas ao município de Ponta Grossa, onde tem familiares e estava se escondendo”, complementa.


Fonte: G1 Paraná 

Redação DV Agora

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