Esposa de assassino chora durante prisão: “eu te avisei”, Diz com bebê no colo

A tarde desta sexta-feira (3) foi marcada por uma importante operação no Sul da Ilha, em Florianópolis, capital de Santa Catarina. Durante a prisão de Rodrigo Corrêa Pereira, conhecido como “Gaspar”, foragido do sistema prisional desde 2018 e apontado como autor de um homicídio na Barra da Lagoa em 2022, sua esposa chorou com um bebê no colo e, em meio ao desespero, repetia: “eu te avisei”.

A operação foi coordenada pelo Tático e pelas Agências de Inteligência do 4º Batalhão da Polícia Militar e do Batalhão de Choque (BPChoque). O alvo era Rodrigo, identificado como integrante do Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Contra ele havia mandado de prisão ativo pelo artigo 121 do Código Penal, ou seja, homicídio.

No momento da abordagem, na Rodovia Francisco Magno Vieira, bairro Rio Tavares, os policiais apreenderam 8 quilos de maconha e duas balanças de precisão, material utilizado no tráfico de drogas. Rodrigo foi detido sem chance de fuga.

O histórico violento

O nome de “Gaspar” é conhecido das forças de segurança. Ele foi apontado como responsável por um assassinato, em novembro de 2022, em frente a uma lanchonete na Barra da Lagoa. A vítima foi alvejada com disparos de pistola calibre .380 na cabeça e morreu ainda dentro da ambulância que tentava levá-la ao hospital.

Na ocasião, o pai da vítima tentou impedir a fuga do atirador, entrando em luta corporal com ele, mas acabou sendo derrubado enquanto Rodrigo abandonava uma motocicleta Honda/CB 300R usada na ação. O caso mobilizou a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP), mas o autor conseguiu escapar, permanecendo na condição de foragido até agora.

Próximos passos

Rodrigo Corrêa Pereira foi encaminhado ao sistema prisional, onde deve cumprir a pena já determinada e responder pelos novos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. O material apreendido será periciado, e a Polícia Civil segue investigando as conexões do suspeito com facções criminosas em Santa Catarina.

Fonte: Jornal Razão