Estado do Paraná cria centro de operações aéreas com foco na proteção do meio ambiente

 Estado do Paraná cria centro de operações aéreas com foco na proteção do meio ambiente

Foto: IAT

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT) formalizaram a criação de um setor específico para operações aéreas, o primeiro em nível estadual com foco exclusivo para o meio ambiente. O Centro de Operações Aéreas do Instituto Água e Terra (COA-IAT), oficializado por meio da Resolução Conjunta nº21/2024, tem como objetivo intensificar ações de vistoria pelo ar, sejam elas de fiscalização, combate a incêndios florestais, licenciamento de obras e proteção ao patrimônio natural, entre outras.

O COA-IAT já conta com um helicóptero de uso exclusivo dos órgãos ambientais. Em 2024, antes mesmo da oficialização do setor, o veículo registrou 600 horas/voo (https://www.iat.pr.gov.br/Noticia/IAT-realiza-primeira-acao-de-fiscalizacao-ostensiva-aerea-no-Oeste-do-Parana). A intenção é, a partir da Resolução, reforçar a estrutura do setor com a inclusão de nova aeronave e equipamentos.

A iniciativa, explica o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, foi baseada no Centro de Operações Aéreas (COAer), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), referência nacional no tema.

  • “O uso da aeronave faz com que os escritórios regionais do IAT e as diretorias de Licenciamento e Outorga tenham oportunidade de fazer grandes coberturas, análises de áreas significativas, para rapidamente fazer a avaliação necessária para os processos de licenciamento ambiental”, destaca.

A primeira atividade oficial do COA-IAT será durante a temporada do Verão Maior Paraná. O helicóptero será usado para reforçar ações de fiscalização do desmatamento e da pesca predatória, assim como no combate a focos de incêndio e nas ações de licenciamento.

“A aeronave é essencial em todos os sentidos, principalmente no auxílio à fiscalização e monitoramento ao desmatamento clandestino, além de ações de licenciamento e de levantamento técnico. É um instrumento muito mais rápido, que garante agilidade aos nossos técnicos”, afirma o diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro.

  • Como parte da estruturação do COA-IAT, será aberta uma licitação no ano que vem para revitalizar o heliponto que fica na sede do IAT no Litoral, em Paranaguá. Entre as benfeitorias, o espaço será equipado com um elevador hidráulico para atendimento a pacientes que necessitam ser transportados em maca, servindo como base de apoio para forças de segurança, em movimentos de resgate, e da saúde.

“Esse heliponto passará a ser utilizado tanto pela Polícia Ambiental, Polícia Civil, Bombeiros, especialmente agora, no período de verão, em que o Governo do Estado terá um trabalho intenso nas coberturas das necessidades do Litoral do Paraná”, explica o secretário.

ATUAÇÃO – A experiência de um ano de uso da aeronave é que possibilitou a criação de um centro especializado. Em 2024 foram diferentes aplicações do helicóptero, em operações como a fiscalização, licenciamento, educação ambiental, pesquisa, resgate de fauna e resposta a desastres naturais – foram 50 horas/voo mensais, em média.

“Os chefes dos núcleos do IAT foram muito receptivos e tivemos atividades em todas as regiões do Paraná. O equipamento diminuiu as dificuldades dos servidores, além de garantir muito mais agilidade no cumprimento das demandas”, ressalta o coordenador do COA-IAT, Alexandre Favreto Paim.

  • A aeronave também teve um papel importante na resposta a episódios climáticos ocorridos neste ano. Com o auxílio de um helibalde, o veículo foi usado no combate aos incêndios no Noroeste do Estado, prestando apoio às equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Além disso, colaborou no combate às enchentes em União da Vitória e ajudou no transporte de material e no suporte à equipe do Paraná que atuou como voluntária durante as enchentes que castigaram o Rio Grande do Sul.

“A partir desta Resolução, vamos nos estruturar e crescer. Ter uma um sistema operacional robusto de apoio ao meio ambiente do Paraná”, afirma Paim.

Fonte: AEN 

Redação DV Agora

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