Foto: reprodução / Rede Massa
O empresário Gilmar Cremona, de 47 anos, foi encontrado morto a facadas dentro de casa, no bairro Itália, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O ex-funcionário da vítima, Juliano Falcão Struz, de 34 anos, confessou o assassinato e foi preso em flagrante.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma discussão sobre salários atrasados. O suspeito relatou que foi até a casa do ex-patrão após ser ameaçado durante um desentendimento ocorrido em um bar horas antes.
Segundo o delegado Fábio Machado, responsável pelo caso, o empresário e o suspeito mantinham uma relação próxima, com convivência em festas e encontros sociais. Na noite do crime, uma briga começou em um bar, onde Juliano cobrou valores devidos por trabalhos anteriores.
Câmeras de segurança registraram Juliano chegando à residência de Gilmar Cremona às 22h55 e saindo às 23h14, após o assassinato. Dentro do imóvel, ele teria atacado o empresário com vários golpes de faca, enquanto ela estava deitada na cama, com uma garrafa de cerveja na mão.
O autor afirmou que foi até a casa cobrar o pagamento e acabou atacando após se sentir ameaçado”, declarou o delegado.
Após matar o empresário, Juliano voltou para casa, pegou o carro e queimou a blusa usada no crime. Ele também jogou fora a faca utilizada na agressão. Quando percebeu que estava sendo procurado, decidiu se apresentar voluntariamente à polícia, confessando a autoria.
O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado, por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. O corpo de Gilmar Cremona foi encontrado por familiares e reconhecido por testemunhas.
O advogado Vinicius Rodrigues, que representa o ex-funcionário, afirmou em entrevista à Rede Massa | SBT a confissão, mas relatou que o caso deve ser analisado.
“O Juliano, por livre e espontânea vontade, se apresentou ontem à delegacia, sem sequer ter procurado consultoria jurídica, totalmente arrependido do que fez. Ele tinha uma relação de trabalho com a vítima, e a vítima nunca pagou ele corretamente”, explicou.
Vinicius Rodrigues afirmou ainda que Juliano agiu após ter sido ameaçado por Gilmar, por meio de seu sobrinho, que teria ligação com o tráfico de drogas.
O empresário Gilmar Cremona foi sepultado em São José dos Pinhais na quinta-feira (16). A Polícia Civil segue analisando os detalhes do crime, incluindo o histórico de desentendimentos trabalhistas entre a vítima e o autor.
O caso é investigado como homicídio qualificado, e o suspeito permanece preso à disposição da Justiça. O advogado de defesa afirmou que vai entrar com recurso para que seu cliente responda pelo crime em liberdade.
Fonte: Massa
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