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Família expõe práticas controversas de funerária que mantinha corpos de bebês em casa

A diretora de uma funerária foi flagrada assistindo desenho animado ao lado do corpo de um bebê morto. Amie Upton fundou o serviço funerário Florrie’s Army em 2017, após perder uma filha, desde então realiza trabalho e mantém os corpos de crianças no local. Entretanto, durante uma visita, uma mãe flagrou a mulher assistindo televisão com o filho, que tinha morrido recentemente.

A agente funerária mantinha corpos de bebês em casa, em condições “sujas” e “inapropriadas”, afirmaram os familiares das crianças, à BBC. Aos policiais, a diretora justificou que gostaria de dar acolhimento para as crianças mortas.

“Eu sei que aqui os bebês nunca eram deixados sozinhos. Não quero criticar os serviços de necrotério e nem a indústria funerária… mas eu sei que aqui, os bebês nunca eram deixados sozinhos”, explicou a mãe.

Após a divulgação do vídeo, a diretora foi banida de entrar em alas de maternidade e em necrotérios de Leeds, na Inglaterra.

“Sempre fiz o melhor pelos bebês”, diz diretora funerária

Conforme Amie, o “cuidado” que ela mantinha garantia que os bebês não fossem “deixados na geladeira”, conforme realizado na “industria funerária”.

“Eu estava aqui o tempo todo, e os bebês só conheciam o amor. Eu sempre fiz o meu melhor por esses bebês. Eles nunca foram deixados sozinhos, foram amados, sabe?”, explicou a agente funerária.

Mãe de bebê morto denuncia diretora

As práticas da mulher foram descobertas por Zoe Ward, de 32 anos, que perdeu o filho recém-nascido, Bleu, com apenas três semanas de vida, em 2021.

Zoe havia deixado o corpo do bebê no “Florrie’s Army”, mas, ao retornar ao local alguns dias depois, presenciou Amie segurando o filho morto enquanto assistia a um desenho animado.

“Eu percebi que era o Bleu e ela [Amie] disse: ‘Entra, estamos assistindo a um desenho animado. Tinha um arranhador de gato no canto, dava para ouvir um cachorro latindo e havia outro bebê [morto] no sofá. Não era uma visão agradável. Eu liguei para minha mãe dizendo: ‘Isso não está certo’… Eu gritava no telefone: ‘Está sujo, está imundo, ele não pode ficar aqui’”, relatou.

A mulher também alegou ter ficado triste e com raiva após presenciar a agente funerária com o filho. Em seguida, Zoe conseguiu retirar o filho às pressas com a ajuda de outro agente funerário que trabalhava no local.

Fonte: Ric.com.br

Redação DV Agora

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