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Filha faz desabafo um ano depois de assassinato da mãe: “Eu não tenho paz”

A morte de Patrícia Soares da Silva, que foi assassinada pelo ex-marido em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), completa um ano nesta quarta-feira (15). A mulher foi morta a facadas e foi o próprio autor que indicou, por meio de um áudio, a localização de onde estaria o corpo. Um ano após o crime, o suspeito nunca foi preso e segue foragido.

A filha de Patrícia contou para a equipe da RICtv que ainda não conseguiu assimilar a morte brutal da mãe e que não consegue viver em paz. 

“Desde que aconteceu a gente não consegue assimilar como que foi. É muito difícil você falar para alguém, ‘minha mãe foi assassinada’. Só eu que vi ela, do jeito que eu vi, eu sei […] tenho muito medo, inclusive não moro mais na casa que era da minha mãe. Eu não tenho sossego, não tenho paz”, desabafou a jovem.

Patrícia e Paulo César foram casados por cinco anos, mas estavam separados em janeiro de 2024. Apesar do término, os dois moravam na mesma casa em Itapoá, no litoral catarinense. Na época do crime, os dois tinham ido até a RMC para resolver uma situação da venda de um imóvel. Entretanto, houve uma briga e Paulo Cesar esfaqueou a ex-companheira.

Logo após matar a mulher e abandonar o corpo, o homem mandou um áudio para um primo confessando o assassinato. “Fala piá, eu fiz a maior cagada da minha vida, cara. Deu o livre, cara eu matei a Patrícia. A gente brigou feio, Deus o livre, eu não sabia o que fazer, eu peguei umas mensagens no celular dela, ela com o ***, falando que iam ficar juntos, que depois que separar vão ficar juntos. A gente brigou feio e eu acabei dando uma facada nela. Eu não sei o que fazer, eu já estraguei a minha vida, a dela, a de um monte de gente. Vou descer lá, vou matar o *** também e me entregar. Não tem o que fazer”, declarou Paulo César em áudio.

Desde a data do crime, Paulo César nunca mais foi encontrado. A polícia emitiu um mandado de prisão no dia 16 de janeiro de 2024, mas o suspeito segue foragido. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) revelou que um dos paradeiros do homem pode ser o Paraguai.

“Recentemente nós tivemos informações que poderia estar em Foz do Iguaçu. Foi realizado contato com a polícia, todavia, não foi encontrado em Foz. O que acreditamos é que ele possa ter ido para o Paraguai”, comentou o delegado Gustavo Pinho.

Um ano após a morte da mãe, a jovem segue com medo. “Minha revolta maior é que agora, minha mãe vai fazer um ano, e ele está livre”, finalizou a filha.

A PCPR pede que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada para as autoridades.

Fonte: RICtv

Redação DV Agora

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