Foto: Eduardo Andrade/RPC
Um bancário de 40 anos foi preso nesta terça-feira (21), em Laranjeiras do Sul, na região central do Paraná, suspeito de exploração sexual de crianças e adolescentes.
Segundo a Polícia Civil, ele mantinha um estúdio de fotos em casa e tentava ter relações afetivas e sexuais com adolescentes de 13 e 14 anos de idade.
As investigações também apontam que o homem tatuava uma abelha nas meninas com quem se relacionava, como uma espécie de “marca pessoal”.
Em troca, ele oferecia dinheiro e presentes às vítimas; por isso, a operação que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra ele foi chamada de “Operação Sugar Daddy” – termo usado para se referir a homens mais velhos que mantêm um relacionamento com uma pessoa mais jovem e oferece suporte financeiro em troca da companhia.
O caso está em sigilo, por envolver crimes sexuais contra pessoas com menos de 18 anos de idade, e por isso o nome do suspeito não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele.
As informações são do delegado Denival Barboza Liandro, responsável pelo caso.
De acordo com ele, a polícia descobriu que o homem começou a abordar adolescentes há pelo menos 10 anos. Até o momento, quatro vítimas foram identificadas – mas a equipe de investigação suspeita de que mais adolescentes foram exploradas por ele.
“As investigações continuam, e a polícia pede que se algum pai tenha suspeitado de alguma atitude, se esse investigado por ventura entrou em contato com a sua filha, que entre em contato com a Polícia Civil. Também é importante que os pais fiquem atentos a presentes recebidos pelas filhas e a contatos feitos por meio de redes sociais”, ressalta o delegado.
De acordo com o delegado Denival Barboza Liandro, o homem começou a ser investigado em 2025.
Ele foi flagrado em um bar na cidade vizinha de Rio Bonito do Iguaçu, na companhia de duas adolescentes, fazendo uso e servindo bebidas alcoólicas. Ao perceber a aproximação da viatura policial, o suspeito fugiu do local.
O proprietário do estabelecimento foi autuado, e as imagens do sistema de segurança confirmaram a presença do homem com as adolescentes, que também relataram ter estado com ele.
A partir de então, o bancário passou a ser investigado e, segundo a Polícia Civil, o inquérito identificou indícios concretos da exploração e “obteve elementos suficientes para a decretação da prisão do investigado”.
“Houve autorização judicial para o acesso aos dados do celular de uma adolescente e a polícia conseguiu obter as conversas dela com esse sujeito. Ele tinha um relacionamento afetivo com essa adolescente, a chamava de ‘Amor’, há fotos dele deitado com a adolescente. […] O caso chama atenção para um tema cada vez mais debatido na sociedade: a adultização infantil, fenômeno em que crianças e adolescentes são expostos precocemente a comportamentos, estéticas e situações próprias da vida adulta. Esse processo pode gerar graves consequências emocionais e psicológicas, além de facilitar situações de vulnerabilidade e exploração sexual”, ressalta o delegado.
Fonte: G1
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