Reprodução/Câmeras de segurança
Uma análise preliminar da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) revelou que Ricardo Jardim — publicitário de 66 anos, suspeito de esquartejar a namorada Brasília Costa, de 65, e espalhar partes do corpo dela por Porto Alegre — fez pesquisas na internet sobre identificação de pessoas e DNA um dia após deixar a mala com o tronco da vítima na rodoviária, em 20 de agosto.
Conforme o delegado Mário Souza, chefe do Departamento de Homicídios, as pesquisas ocorreram por volta de 20h12 do dia 21 de agosto. Um dia antes, Ricardo havia ido à Estação Rodoviária de Porto Alegre e deixado a mala com o tronco da vítima desmembrado no guarda-volumes da rodoviária.
“As análises de investigação detectaram que o suspeito realizou algumas pesquisas nos seus dispositivos eletrônicos. Em relação ao DNA, como funciona o DNA, se existe banco de DNA. Nesse sentido de compreender como é que seria a identificação de uma pessoa”, disse o delegado.
Segundo a autoridade policial, os elementos denunciam que Ricardo ficou preocupado com a questão do DNA e de identificação. “Isso é comprovado também por ele ter cortado os dedos dela e retirado a cabeça depois, para dificultar a identificação, porque ele queria sair impune”, destacou.
O que já está confirmado
Vítima: Brasília Costa, 65, manicure; natural de Arroio Grande, criada em Jaguarão, vivia em Porto Alegre.
De acordo com o diretor do Departamento de Homicídios, delegado Mario Souza, as datas e locais de descarte indicam planejamento. A mala foi deixada na rodoviária e os demais segmentos apareceram em áreas distintas da cidade, o que, para a polícia, sugere tentativa de retardar a identificação. “Este homem não pode estar em condições de convívio social. Ele tem altíssima capacidade criminosa”, afirmou o delegado.
A investigação também apura o período e as circunstâncias do assassinato e se houve coautores. Peritos analisam celulares e computador apreendidos com o suspeito. Em mensagens enviadas a parentes, Brasília teria sido “vista” em viagem ao Nordeste; a polícia suspeita que Ricardo escreveu no lugar dela para manter a ilusão de que estava viva e, assim, seguir movimentando valores.
Enquanto busca a cabeça da vítima, crucial para fechar o laudo de causa mortis, a Polícia Civil cruza movimentações financeiras, registros de câmeras e dados digitais para consolidar a materialidade e autoria. O caso, no momento, está enquadrado como feminicídio.
Fonte:Metrópoles
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