Foto: Arquivo pessoal
As Paralimpíadas de Paris terminaram, mas tem gente treinando firme e de olho na próxima edição. É o caso do paratleta Vrajamany Fernandes Rocha, de 21 anos, que há 10 anos perdeu o braço direito após ser atacado por um tigre no Zoológico de Cascavel, no oeste do Paraná.
O caso de Vrajamany teve repercussão nacional quando as imagens de turistas, que estavam no zoológico, foram divulgadas. O ataque do animal de 200 quilos poderia causar a morte dele, mas por poucos centímetros a mordida não alcançou artérias importantes.
Uma mudança que poderia ter diversos desfechos, mas que se transformou em impulso para seguir em frente. E foi justamente no processo de reabilitação que o jovem descobriu uma vocação: a natação.
Com o sonho de ser campeão mundial, ele treina diariamente para alcançar o objetivo.
“O esporte foi uma coisa que realmente abriu meus olhos, ele me mostrou como que a vida funciona e ele é uma maneira que eu tenho de aprender, eu aprendo muito com o esporte. […] É muito sofrido, mas eu sei que não vou sair do esporte sem ter sido campeão mundial”, garantiu Vrajamany
Após três semanas de internação depois do ataque do animal em 2014, o jovem conta que foram inicialmente seis meses de atividades intensas como fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e de condicionamento físico para a total recuperação da lesão.
Depois disso, os profissionais que acompanharam Vrajamany recomendaram que ele fizesse atividade física regularmente para manter a saúde equilibrada.
Mesmo como esportista amador, ele se destacou e foi convidado para treinar no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP), em 2018.
“Até então era algo escolar ainda, nada muito profissional, só que eu comecei a treinar no Centro Paralímpico, no mesmo local onde treina parte da seleção brasileira de natação, e eu conheci parte da seleção, são pessoas muito admiráveis, fortes, de força muito admirável”.
Foi neste espaço que ele conheceu o também paratleta Gabriel Cristiano. Ele foiatropelado por um trem no Guarujá e precisou amputar o braço esquerdo. Gabriel Cristiano participou das Paralimpíadas de Paris, mas não conquistou medalha nesta edição de Paris.
Fonte: G1
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