Julgamento do delegado acusado da morte da enteada e esposa pode se estender por mais um dia
O júri popular do delegado Erik Busetti, acusado da morte da esposa e da enteada em 2020, que era esperado para o fim desta quarta-feira, 3 de julho, pode se estender por mais um dia. Após ser adiado por duas vezes, o julgamento foi iniciado nesta última segunda-feira, 1º de julho.
Nesta quarta-feira, o julgamento foi retomado às 8 horas. O júri deu prosseguimento as oitiva das testemunhas da defesa do acusado e, ainda nesta manhã começaram os debates da defesa e da acusação.
O debate começa pelo Ministério Público, com a assistente de acusação, e depois com a defesa, podendo vir a réplica.
Dependendo do andamento dos debates o juiz pode estender o final do julgamento por mais um dia.
Umas das vítimas de Busetti, Ana Carolina de Souza, filha da investigadora da Polícia Civil Maritza Guimarães de Souza, teria completado 21 anos nesta terça-feira, 2 de julho. No segundo dia, foram ouvidas as testemunhas da defesa no julgamento do delegado Bussetti.
O crime que foi a julgamento
O crime que foi a julgamento agora 2024 ocorreu em março de 2020. Maritza tinha 41 anos e era escrivã da Polícia Civil, a filha dela tinha 16 e era estudante. Elas foram mortas dentro da própria casa. Erik Bussetti está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi preso em flagrante e chegou a admitir o crime no momento da prisão, mas ficou em silêncio no interrogatório.
Segundo a polícia, uma filha de 9 anos do casal estava dormindo no quarto no momento do crime e ouviu os disparos. As investigações apontaram que o delegado disparou pelo menos sete vezes contra a esposa e seis contra a enteada.
Fonte: Bem Paraná