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Mãe de adolescente agredido por homem em saída de escola afirma que ficou revoltada e reforça que vai procurar a PCPR

A mãe do adolescente agredido por um homem na saída de uma escola estadual de Paiçandu, no norte do Paraná, afirmou à RPC que ficou revoltada com a situação e reforçou que vai procurar a Polícia Civil do Paraná (PCPR) para registrar boletim de ocorrência.

Uma câmera de segurança gravou o momento em que o agressor se aproximou do grupo de sete adolescentes e deu um tapa em um deles. O homem é pai de outra estudante que relatou a ele estar sofrendo bullying na instituição, conforme registro da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Relembre mais detalhes.

A mãe relata em entrevista à RPC que quem buscou o filho dela na escola e presenciou a cena no dia foi a tia do menino. De acordo com ela, o homem pretendia “tirar satisfação” com os adolescentes.

“Ele aguardou as crianças passarem, chamou por um dos nomes – o qual a filha indicou que estaria fazendo bullying com ela. Quando ele identificou esse menino no meio do grupo, colocou ele no canto do muro e começou as ameaças. Que iria decepá-lo e jogar o corpo para os lados. Em seguida, ele se referiu ao restante do grupo, que não tinha nada a ver com o bullying com a filha dele, e disse que iria fazer a mesma coisa com eles”, afirmou.

Para tentar defender o amigo, a mãe soube que o filho retrucou o homem dizendo que todos os garotos tinham pais, os quais também podiam defendê-los. Neste momento, o adulto deu um tapa no menino, de acordo com ela.

Ela diz que o adolescente sofre de uma doença rara no sangue e passa por tratamento médico e psicológico. Após o fato, a mãe conta que o menino teve momentos recorrentes de baixa na pressão arterial e nos batimentos cardíacos – algo que não acontecia com frequência, segundo ela.

A mãe também entende que o pai quis defender a filha, mas acredita que ele tomou uma atitude errada e, por esse motivo, ela pretende registrar o caso na Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Até a tarde desta quinta-feira (31), o delegado informou que as famílias das vitimas não procuraram a PCPR e que só poderão abrir a investigação depois disso.

O conselheiro tutelar Claudinei do Nascimento diz que orientou a mãe do adolescente agredido sobre quais procedimentos tomar. Após falar com a PCPR, a mãe deverá levar os boletins de ocorrência ao Conselho Tutelar para que o registro seja feito por eles e a vítima possa receber o atendimento necessário, segundo o conselheiro.

Nascimento explica que a melhor forma de resolver problemas entre crianças e adolescentes, nestes casos, é buscar a direção da escola e reforça que nenhuma agressão tem justificativa.

“A agressão é permitida com nenhum tipo de ser humano, nós temos leis. Por mais que uma pessoa alegue que ela perdeu a cabeça, igual ele diz. Não é justificativa para agressão contra uma criança”, disse.

Fonte G1

DV Agora

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