Na decisão, ministro determina que advogados tenham acesso ao material e dá prazo para análise da PGR. Na quinta, Bolsonaro e aliados foram indiciados; ex-presidente nega irregularidade.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou nesta segunda-feira (8) o sigilo do inquérito das joias.
A investigação apura se o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias dadas de presente quando era presidente do Brasil.
Na decisão, Moraes – que é relator do caso – determinou que:
Moraes avaliou que, com a conclusão do inquérito na semana passada e o indiciamento de Bolsonaro e mais 10 (entenda abaixo), não há mais motivo para manter o sigilo dos documentos.
A partir do relatório final da Polícia Federal e dos pedidos de indiciamento, a PGR pode agora:
Na semana passada, Bolsonaro foi indiciado por peculato, que é a apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro (entenda aqui os crimes), informou a PF.
O ex-presidente sempre negou irregularidades. Paulo Cunha Bueno, advogado de Bolsonaro, disse que não iria se manifestar neste momento por não ter tido acesso ao documento da PF.
Também foram indiciadas outras 11 pessoas – todas por associação criminosa, 7 por peculato, 9 por lavagem de dinheiro e 1 – o ex-chefe da Receita Julio Cesar Vieira Gomes – por advocacia administrativa.
Fonte: G1
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