A morte da enfermeira Patrícia Soares da Silva vai completar um ano no dia 15 de janeiro. A mulher, de 45 anos, foi morta a facada em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O ex-marido dela, Paulo César Augusto, enviou um áudio para a família da vítima confessando o crime e indicando onde havia deixado o corpo. Ele continua foragido desde então.
Em entrevista para a RICtv, Milena Fernanda da Silva, filha da enfermeira morta pelo ex-marido, diz que ainda é difícil para ela acreditar que a mãe foi morta de uma forma tão brutal.
“Não conseguimos assimilar muito desde que aconteceu. Não tem justificativa. Não tem como você falar para alguém: ‘Ah, minha mãe foi assassinada brutalmente’. Só eu que a vi do jeito que estava sei”, desabafou a filha.
Milena relembra que a relação do casal era bastante conturbada. Ela conta que assim que recebeu do primo o áudio encaminhado por Paulo César, já foi imediatamente até o local indicado pelo suspeito do crime.
“Na hora eu imaginei que eles tinham brigado feio e que ele tinha dado uma facada da minha mãe. Então, fui atrás dela e quando cheguei a polícia já estava lá”, contou.
Patrícia e Paulo César foram casados por cinco anos. Na época do crime, os dois já estavam separados há alguns meses, mas dividiam a mesma casa em Itapoá, município de Santa Catarina. No dia em que a enfermeira foi assassinada, o casal foi até Campina Grande do Sul para resolver a venda de um imóvel. Assim que chegaram, começaram uma discussão que terminou na morte da mulher.
“Ela andava com uma faca debaixo do travesseiro dela. Hoje eu imagino que minha mãe estava sendo ameaçada, mas não quis contar nada para nós”, afirmou a filha da enfermeira.
Após terminar o casamento, restando apenas alguns papéis do divórcio, Patrícia teria conhecido outro homem com quem trocava mensagens. Paulo teria sentido ciúmes da ex-esposa.
No áudio encaminhado para a família na época do crime, o próprio Paulo César admitiu que viu umas mensagens no celular dela e que não sabia o que fazer.
“Fiz a maior cagada da minha vida, cara. Deus o livre, cara… eu matei a Patrícia. A gente brigou feio. Deus o livre, eu não sabia o que fazer. Peguei umas mensagens no celular dela, falando que iam ficar juntos, que depois que separar vão ficar juntos. Nós brigamos feio e eu acabei dando uma facada nela, pia”, disse o suspeito na época.
Horas após matar a ex-mulher, Paulo saiu da Região Metropolitana de Curitiba e abandonou o carro da vítima na avenida Sete de Setembro, na capital paranaense. Dentro do veículo estavam a bolsa, roupas e documentos da enfermeira.
Um ano após o crime, Paulo César segue foragido. A Polícia Civil afirma que recebeu algumas pistas do paradeiro do suspeito, mas nenhuma levaram até a localização do homem que confessou ter matado a ex-esposa.
“Recentemente tivemos informações que ele estava na região de Foz do Iguaçu, mas não foi encontrado. Acreditamos que ele possa estar foragido no Paraguai”, disse o delegado Gustavo Pinho.
“Tenho muito medo disso. Já não moro mais na casa que era da minha mãe. Não temos mais paz. Minha maior revolta é que vai fazer um ano da morte da minha mãe e ele está livre”, concluiu Milena.
Fonte: RICtv
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