Foto: Reprodução/RPC
A Polícia Civil (PC-PR) está investigando a emissão de atestados médicos falsificados no comércio de Guarapuava, na região central do Paraná. A Secretaria de Saúde da cidade identificou cerca de 20 documentos que usavam nomes de profissionais, inclusive de médicos que não atuam mais no município.
Segundo a polícia, os responsáveis podem responder por falsificação de documento público e uso de documento falso.
Marcos Anderson Kosteczka, coordenador da Unidade de Pronto Atendimento Batel foi quem suspeitou do caso após receber a ligação de um comerciante. Através do contato, ele descobriu que o nome dele estava sendo usado nos atestados falsos.
“Através de uma investigação mediante prontuário, nós verificamos que houve diversos atestados falsificados, não só no meu nome, mas também no de outros colaboradores das unidades de urgência e emergência e até de médicos que nem atuam na Secretaria de Saúde de Guarapuava”, afirmou o médico.
Como funcionava o esquema
Kosteczka explicou que boa parte dos atestados tinham molde de atestado verdadeiro, mas depois o documento era digitalizado e as informações como o Classificação Internacional de Doenças (CID) e a quantidade de dias de afastamento eram alteradas. Entre os diagnósticos inventados estavam desde gripes até câncer de colo de útero.
De acordo com a Secretária de Saúde, os documentos falsos usavam QR Codes que não correspondiam ao sistema oficial de controle de atestados da prefeitura. Outros tinham assinatura digital, recurso que não é mais utilizado no município desde a pandemia.
A pasta registrou um boletim de ocorrência e orientou os médicos a fazerem o mesmo.
A Polícia Civil segue investigando para identificar os responsáveis.
Impactos no comércio
Para a Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava, o caso afeta não apenas os empresários, mas toda a população.
“O setor produtivo tem uma organização. Hoje as empresas trabalham no limite do quadro de funcionários. Quando alguém apresenta um atestado falso, o fluxo interno é prejudicado e outros profissionais acabam sobrecarregados”, disse Maria Inês Guiné, representante da entidade.
Fonte: G1
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