Foto: Gaeco/Divulgação/ND Mais
Ação do Gaeco cumpre 21 mandados em quatro estados e investiga grupo extremista acusado de promover ódio, apologia ao nazismo e planejar ataques violentos
Um dos maiores grupos neonazistas em atividade no Brasil é alvo de uma megaoperação policial com desdobramentos em Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Sergipe. A Operação Nuremberg, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), cumpre 21 mandados de busca e apreensão, dois deles nas cidades catarinenses de Cocal do Sul e Jaraguá do Sul.
As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Regional de Garantias de Criciúma e pela Vara Estadual das Organizações Criminosas. O grupo investigado é considerado um dos mais violentos do país. “O grupo é investigado por promover discursos de ódio, antissemitismo, apologia ao nazismo e por planejar atos violentos em diferentes regiões do país”, afirma o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
Um dos maiores grupos neonazistas em atividade no Brasil é alvo de uma megaoperação policial com desdobramentos em Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Sergipe. A Operação Nuremberg, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), cumpre 21 mandados de busca e apreensão, dois deles nas cidades catarinenses de Cocal do Sul e Jaraguá do Sul.
As ordens judiciais foram expedidas pela Vara Regional de Garantias de Criciúma e pela Vara Estadual das Organizações Criminosas. O grupo investigado é considerado um dos mais violentos do país. “O grupo é investigado por promover discursos de ódio, antissemitismo, apologia ao nazismo e por planejar atos violentos em diferentes regiões do país”, afirma o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
A operação ocorre simultaneamente nas seguintes cidades:
Cocal do Sul (SC)
Jaraguá do Sul (SC)
São Paulo (SP)
Campinas (SP)
Taboão da Serra (SP)
Osasco (SP)
São José dos Pinhais (PR)
Curitiba (PR)
Araucária (PR)
Aracaju (SE)
A investigação conduzida pelo CyberGaeco revelou que os integrantes do grupo neonazista possuem diversas ocupações e formações, com alta capacidade de disseminação da ideologia extremista em diferentes segmentos da sociedade. Parte dos criminosos atuava ativamente na produção e difusão de conteúdo de ódio em ambientes virtuais, utilizando perfis falsos e fóruns voltados à propagação de ideias supremacistas.
“A atuação articulada e tecnicamente estruturada do grupo evidencia elevado grau de organização e planejamento das ações”, diz o MPSC.
A investigação apontou que o grupo criminoso mantinha encontros presenciais frequentes para debater temas voltados à disseminação da ideologia neonazista e ao recrutamento de novos membros. “Tais reuniões também serviam para o planejamento de ações e, em alguns casos, para a organização de confrontos com grupos ideologicamente opostos.”
Os integrantes se autodenominam “skinheads neonazistas” e utilizam o símbolo “Sol Negro”, emblema associado ao ocultismo nazista e à supremacia ariana, com o desenho de um fuzil AK-47 ao centro.
Considerado um dos maiores grupos neonazistas do Brasil, a rede criminosa investigada possui estrutura hierarquizada, com fichas de ingresso, produção de camisetas exclusivas e cobrança de mensalidade obrigatória aos membros “batizados”.
As contribuições financeiras eram destinadas ao custeio de despesas internas, à aquisição de materiais de propaganda e à manutenção das atividades do grupo.
A apuração também constatou a realização de uma cerimônia de “batismo”, um ritual de iniciação voltado à admissão de novos integrantes. A prática tinha o objetivo de fortalecer os laços internos e reafirmar o compromisso com a ideologia extremista, sendo elemento essencial para a coesão e expansão da organização.
“As investigações continuarão com o objetivo de garantir que todos os envolvidos sejam devidamente identificados e criminalmente responsabilizados. O CyberGaeco permanece empenhado em atuar com rigor e vigilância no combate ao extremismo e na proteção da sociedade contra crimes cibernéticos e ideologias violentas.”
A operação recebeu o nome “Nuremberg” em alusão aos Julgamentos de Nuremberg, realizados após a Segunda Guerra Mundial, que representaram um marco histórico na responsabilização de indivíduos por crimes de ódio, extremismo e intolerância. De forma simbólica, o nome reflete o propósito da ação policial, voltada ao enfrentamento de grupos extremistas que propagam ideologias violentas e atentatórias à ordem pública e ao Estado Democrático de Direito.
Os materiais apreendidos durante as diligências serão encaminhados à Polícia Científica, que realizará exames e emitirá os laudos periciais. Essas evidências serão analisadas pelo CyberGaeco para dar prosseguimento às investigações, identificar outros envolvidos e aprofundar a apuração sobre a extensão da rede criminosa.
As investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Fonte: ND mais
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