Foto: SSP/SE
A Polícia Científica de Sergipe (PCi) informou, nesta sexta-feira (27), que identificou a trajetória do disparo da arma de fogo que matou Layla Sofia, a bebê de um ano e 11 meses que foi morta no carro dos pais na madrugada do último dia 24 de junho, Dia de São João, em Areia Branca.
O disparo, conforme relatou o Instituto Médico Legal (IML), entrou pelo vidro de trás do veículo do pai da vítima, de cima para baixo, atingindo a criança na cabeça e ocasionando a morte da menina por hemorragia intracraniana. A bebê morreu dois dias antes do próprio aniversário, quando completaria dois anos nessa quinta-feira.
O coordenador – geral de perícias, Vitor Barros, explicou tecnicamente a dinâmica do disparo. “O projétil entrou no vidro traseiro do carro, na parte superior esquerda, seguiu uma trajetória oblíqua descendente – ou seja, inclinada de cima para baixo – atingiu a cabeça da vítima e saiu pela bochecha, alojando-se no banco do passageiro dianteiro. Esse elemento balístico foi recuperado e será analisado”.
Relembre o crime
O homicídio aconteceu na madrugada do Dia de São João, logo após o pai da criança buzinar para pedir passagem ao suspeito, que conduzia uma picape. Inicialmente, ele deixou o carro da família passar, depois perseguiu o veículo e atirou. A mãe da bebê nega que tenha havido qualquer discussão com o autor dos disparos.
Este homem foi identificado como Alex de Oliveira Nunes, de 28 anos. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Miguel Maximino, o investigado afirmou que estava sob o efeito de álcool e que não conhecia quem estava no veículo.
Ainda de acordo com o delegado, Alex confessou ser autor de uma outra tentativa de homicídio, durante uma discussão com um homem, também na cidade de Areia Branca. Após ser preso, ele afirmou que efetuou o disparo para “assustar”.
A prisão de Alex foi convertida pela Justiça de Sergipe de flagrante para preventiva. A defesa dele informou que vai solicitar um habeas corpus.
Fonte: G1
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