Polícia recupera carga de carne avaliada em R$ 700 mil no Paraná

Uma carga de carnes avaliada em R$ 700 mil, que seria exportada para Dubai, foi recuperada nesta semana em Curitiba e na Região Metropolitana, e quatro pessoas foram presas durante uma ação da Polícia Civil do Paraná. As prisões aconteceram na terça-feira (16), com o apoio da Polícia Militar do Paraná e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nos municípios de Contenda, Pinhais e Curitiba.

O roubo ocorreu no domingo (14), em Ponta Grossa, quando criminosos levaram um caminhão semirreboque transportando 24 toneladas de carne bovina. O motorista foi libertado apenas no dia seguinte, em São João do Triunfo.

Logo após o crime, a Polícia Civil do Paraná iniciou diligências para identificar os envolvidos e localizar a carga. Durante a investigação, foi descoberto que os suspeitos haviam feito o transbordo do material para dificultar o rastreamento.

Parte da carga foi encontrada em um mercado no bairro Caximba, em Curitiba. Duas pessoas foram presas em flagrante, e a carne estava armazenada sem refrigeração nem condições de higiene adequadas.

Em Contenda, denúncias anônimas levaram a Polícia Militar do Paraná, em ação conjunta com a Polícia Civil do Paraná, a uma chácara onde o contêiner roubado havia sido escondido. Foram recuperadas mais de 11 toneladas de carne, além de produtos encontrados na residência de um indivíduo que estava descongelando parte do material para consumo próprio. Ele também foi preso em flagrante.

O delegado André Feltes, da Polícia Civil do Paraná, destacou que, no local, os policiais encontraram os suspeitos em posse de duas notas fiscais falsas, usadas na tentativa de lastrear a carga.

Em Pinhais, outra parte da carga, pesando mais de três toneladas, foi localizada em um comércio de laticínios, e um quarto suspeito foi preso.

Ao todo, as ações resultaram na recuperação de mais de 17 toneladas da carga roubada. As autoridades continuam as investigações para localizar o restante do material e identificar todos os envolvidos no esquema.

Fonte: CATVE