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Preso no PR homem acusado de torturar companheira e fazer ameaças cruéis, além de danificar materiais de trabalho

Um empresário de 34 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (11) em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, ele é investigado por crimes contra uma mulher de 24 anos, incluindo tentativa de feminicídio, estupro de vulnerável, tortura, lesão corporal, ameaça e registro não autorizado de intimidade sexual.

Os dois estavam juntos há sete meses.

A vítima procurou a polícia depois que fugiu da casa do homem, no domingo (7). Ela relatou à corporação que foi mantida em cárcere e torturada por cerca de 12 horas, sendo alvo de socos, chutes, puxões de cabelo, chineladas, injúrias e ameaças de morte.

À polícia, ela disse que cerca de um mês antes foi torturada pelo homem, que a colocou de joelhos no banheiro, a expôs a água gelada e ao vento direto de um ventilador enquanto estava despida.

Conforme a polícia, o ataque durou aproximadamente 20 minutos, e o agressor afirmou que o próximo passo seria mutilá-la, arrancar seus dentes e raspar seu cabelo. Ela também foi vítima de abuso sexual e teve o material de trabalho destruído.

A mulher relatou que dias depois novas agressões aconteceram. Em uma delas, o suspeito golpeou a cabeça da vítima contra um espelho, o que lhe causou prejuízo temporário à visão e à audição do lado direito.

“Ela me relatou que ficou cerca de três dias sem a visão do olho direito dela e também sem o ouvido direito, ela não conseguia mais ter a audição durante um bom tempo. Ela ficou cerca de dois dias sem conseguir andar porque ela perdeu o equilíbrio, ficou com muita vertigem”, detalhou o delegado Lucas Maia.

A mulher disse à polícia que os atos eram motivados por ciúmes, e ela era obrigada a pedir permissão ao suspeito para publicar fotos ou vídeos nas redes sociais.

Durante a ação, a polícia encontrou munições e anabolizantes na casa do homem, que foi preso em flagrante.

O nome do suspeito não foi divulgado. Conforme a polícia, ele tem passagens anteriores pela polícia por outro caso de violência doméstica, em Curitiba.

A polícia concluiu o inquérito e o encaminhou para o Ministério Público, que decidirá se oferece denúncia, ou não.

Fonte: G1

Redação DV Agora

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