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Técnica de enfermagem é investigada por suspeita de agredir criança autista e fraturar seu braço

Uma técnica de enfermagem é suspeita de agredir e quebrar o braço de uma menina de 10 anos, que é autista, em Taguatinga, cidade-satélite de Brasília. O caso é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Conforme a família da garota, os casos de violência foram registrados por uma câmera de segurança instalada no quarto da vítima na última semana. O equipamento foi colocado no quarto depois que a mãe da menina desconfiou que ela sofria maus-tratos.

Criança tem síndrome rara e dificuldades de comunicação

De acordo com o portal Metrópoles, a criança é portadora de uma síndrome rara e diversas outras comorbidades. Por conta disso, ela vive acamada e tem acompanhamento 24 horas por dia, em sua casa.

A menina nasceu com a síndrome de Moebius, um distúrbio neurológico que afeta os nervos cranianos que controlam os músculos da face e dos olhos. Assim, ela tem dificuldades em expressar suas emoções. Além disso, ela é autista e não consegue falar, andar ou se alimentar por conta própria.

Mãe desconfiou das causas dos ferimentos da filha

Apesar da menina se automutilar em razão do autismo, a mãe desconfiou da gravidade dos ferimentos e decidiu então instalar o equipamento de vigilância. Assim conseguiu registrar em vídeo as agressões cometidas contra a sua filha.

Os flagrantes aconteceram na quinta (20) e sexta-feira (21). As imagens encaminhadas para a PCDF mostram a suspeita puxando a criança pelo pelo pescoço para deitá-la e esmurrando as pernas da vítima. Em seguida, a técnica de enfermagem cobre o rosto da menina com um pano e, então torce um dos braços dela. Esse seria o provável momento em que ocorreu a fratura.

Suspeita pediu demissão logo após agressões serem gravadas

Ao perceber o braço da filha bastante inchado, a mãe chamou uma ambulância que levou a filha até o hospital, na sexta-feira. Lá, foi constatada a fratura no braço e também outras lesões já curadas.

No mesmo dia, a suspeita pediu demissão da empresa que atende à família da vítima e encerrou a linha telefônica. Agora, a polícia tenta localizá-la para colher seu depoimento.

Fonte: RICtv

Redação DV Agora

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