Trump anuncia nesta quarta-feira (9) aumento de tarifas de importação para a China

 Trump anuncia nesta quarta-feira (9) aumento de tarifas de importação para a China

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) que vai elevar a taxação das importações da China de 104% para 125%.

Trump ainda anunciou a redução da taxação de 75 países para 10% por 90 dias, enquanto negocia com os chefes de Estado e governo desses países. O Brasil não está incluído nessa lista.

“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou aumentando a tarifa cobrada da China pelos EUA para 125%. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ​​ou aceitáveis”, informou Trump em uma rede social.

Desde que assumiu no início deste ano, Trump iniciou uma guerra de tarifas contra diversos parceiros comerciais dos EUA, principalmente Canadá, China, México e União Europeia.

A China retaliou e elevou as tarifas para produtos dos EUA para 84%. Ao mesmo tempo, argumenta que tem capacidade para transformar o tarifaço em oportunidade.

“A decisão dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro atrás do outro. Ela infringe seriamente os direitos e interesses legítimos da China, prejudica seriamente o sistema de comércio multilateral baseado em regras e tem um impacto severo na estabilidade da ordem econômica global. É um exemplo típico de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica”, afirmou, em nota, o Ministério de Finanças chinês.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegou a mencionar no início de abril que poderia procurar Trump para negociar as tarifas. Até o momento, o Governo Federal não retaliou as tarifas adotadas pelos EUA.

Lula anteriormente mencionou a possibilidade de ingressar com uma ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos. Nesse cenário, a tentativa de diálogo com Trump pode ser o último recurso antes dessa ação.

Fonte: RICtv

Redação DV Agora

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